24 de agosto de 2009

Equoterapia e Praticante : origem dos nomes

A palavra Equoterapia foi criada pela ANDE-BRASIL (2000), para caracterizar todas as práticas que utilizem o cavalo como técnicas de equitação e atividades eqüestres, objetivando a reabilitação e/ou educação de pessoas com deficiência ou com necessidades especiais. Foi criada com três intenções :- a primeira, homenagear a nossa língua mãe - o latim - adotando o radical EQUO que vem de EQUUS;- a segunda, homenagear o pai da medicina ocidental, o grego HIPÓCRATES de LOO (458 a 377 a.C.), que no seu livro "DAS DIETAS" já aconselhava a prática eqüestre para regenerar a saúde, preservar o corpo humano de muitas doenças e no tratamento de insônia e mencionava que a prática eqüestre, ao ar livre, faz com que os cavaleiros melhorem seu tônus. Por isso, adotou-se TERAPIA que vem do grego THERAPEIA- a terceira foi estratégica: quem utilizasse a palavra EQUOTERAPIA, totalmente desconhecida até então, estaria engajado nos princípios e normas fundamentais que norteiam esta prática no Brasil, o que facilitaria o reconhecimento do método terapêutico pelos órgãos competentes.A palavra Equoterapia está registrada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, com o Certificado de Registro de Marca n.º 819392529, de 26 de julho de 1999.O presente método foca as suas atividades ao usufruto do atendido, que é na verdade o protagonista de sua própria terapia, e assim tornou-se imprescindível nomear e classificar aquele que detém o ônus terapêutico; segundo o manual do primeiro curso básico de Equoterapia, realizado pela Associação Brasileira de Equoterapia, a ANDE (2000), o termo Praticante de Equoterapia “(...) é o termo utilizado para designar a pessoa portadora de deficiência e/ou com necessidades especiais quando em atividades equoterápicas"
(A Equitação Especial)